quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Cibercultura

Tecnologia e Educação
Aluna: Luciene Gomes de Paula
Profº: Luiz Otávio Correa
Período: 6º Noite-Aimorés

A Nova relação com o saber

O texto de Levy mostra a nova realidade do professor de aprender a incluir a animação coletiva como aprendizado aos grupos de alunos, que pode se tornar individual ou não, independente da distância entre eles. Quando ele descreve, o que deve ser aprendido não pode mais ser planejado, nem precisamente definido de maneira antecipada. O que faremos com os planejamentos atuais, de unidade e anual, se não podemos definir antecipadamente o conteúdo?
Na aprendizagem à distância, vejo que esta pode superar algumas dificuldades que são encontradas na educação, atualmente, como por exemplo: o deslocamento para a escola, muitas vezes em transportes escolares em péssimas condições de uso, colocando em risco a vida dos alunos; a falta de professores nas escolas, muito pelos péssimos salários aliado com o local de trabalho, de acesso ruim e sem infra-estrutura alguma; o custo alto de ensino presencial relativo ao virtual.
Uma contribuição seria de que não precisaríamos mais de um livro didático, ditando a ordem e regra das coisas, os modelos de aprendizagem. Assim, não há mais um grupo formador de idéias, que domina o conhecimento, pois hoje, com o crescimento dos conhecimentos científicos e técnicos, temos cada vez mais conhecimentos incompletos, não totalizáveis. É por isso que as pesquisas científicas deram um enorme salto na qualidade, pois todos acompanham e gerenciam uma determinada pesquisa em que participam, criando um banco de dados em que todos podem acessar.
O estímulo à simulação pelos professores tornou-se presente, não para substituir a experiência e o contato professor-aluno, mas tendo a possibilidade de explorar o maior número de formas, reduzindo, por menor que seja, a probabilidade do erro.
A educação a distância está expandindo no mundo, principalmente nos países pobres, por ter um baixo custo, em relação à educação presencial, e pela falta de professores, que no Brasil há uma falta deles na educação básica e fundamental. Este modelo de ensino reduz o problema da distância física do aluno, escola/universidade, mas será que a qualidade deste modelo de ensino será igual a do presencial?


As mutações da educação e a economia do saber


A procura por formação é cada vez maior e essa procura não somente cresce como também sofre uma profunda mudança. Uma simples tentativa de suprir essa procura através da massificação não será suficiente, uma vez que, as pessoas toleram cada vez menos cursos rígidos e uniformes, os quais, não atendem seu trajeto de vida. Para os professores, a distinção entre ensino presencial e a distância será cada vez menos pertinente. A direção mais promissora da educação é a aprendizagem cooperativa. Nesse novo contexto a competência do professor deverá ser deslocada de difusor de conhecimentos para a de incentivador das aprendizagens, no acompanhamento e na gestão de trocas de saberes.
Até os anos 60 as competências adquiridas por uma pessoa na juventude eram transmitidas aos alunos até o final de sua carreira quase inalterada. Hoje, a maioria dos saberes adquiridos no início de uma carreira fica obsoleta antes mesmo do seu término. A relação com a aprendizagem e produção de conhecimentos, atualmente, não está mais restrito a uma elite. Encontra agora disseminado à massa de pessoas em suas vidas cotidianas e seus trabalhos. O velho esquema, segundo o qual, se aprende uma profissão na juventude para exercê-lo ao longo da vida é posto em questão, como também o próprio conceito de profissão. E o sistema de diplomas parece cada vez menos adequado nos novos tempos.














As árvores de conhecimentos
Um instrumento para a inteligência coletiva na educação e na formação


O texto de Levy diz respeito á utilização da navegação na internet, que a rede torna-se uma alternativa educacional porque amplia o acesso a informação. A socialização de informações, incondicionalmente e individual atualiza a relação do sujeito (aluno) com o saber. O dinamismo propiciado pelos sistemas tecnológicos em informática, em fluxo contínuo de informações em rede, conectam o aluno a uma aprendizagem diferente a convencional, no caso da escola, pois da atividade, independente, interfere neste processo. A interpretação e posterior utilização de informações em rede, por parte do aluno, depende da formação básica que teve na escola.
Segundo Levy as competências tanto as habilidades comportamentais (saber ser) quanto os savoir-faire ou os conhecimentos teóricos. Cada competência elementar é reconhecida nos indivíduos por meio da abstenção de um brevê, em função de um procedimento (teste, cooptação pelos pares, fornecimento de provas etc.) especificado de forma precisa.
Entendo que a competência é a habilidade de um certo sujeito(aluno), no domínio do conhecimento teórico sobre uma determinada coisa, através da realização de alguma tarefa. Os sinais de competência podem ser divulgados pela internet, local onde a socialização de informações contribui na troca de saberes, possibilitando um aperfeiçoamento da capacidade do aluno.
Portanto, a interação entre educação e internet acontece quando os professores utilizam os recursos tecnológicos disponíveis no topo do processo educativo. Na medida em que o indivíduo amplia seu acesso a informações, incondicionalmente desenvolve algumas partes do sistema cognitivo, os quais contribuem no aperfeiçoamento de conhecimentos adquiridos em ambiente familiar ou escolar.

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