Refletindo sobre o futuro da educação e da formação na cibercultura, deve-se primeiramente fundar uma prévia análise da mutação contemporânea do saber. Por isso a primeira constatação refere-se a velocidade dos argumentos e renovação dos saberes, é a primeira vez que a maneira das competências adquiridas por uma pessoa no início da carreira profissional são deixadas de lado, pois estarão ultrapassadas no fim dela. Já na segunda diz respeito a nova natureza do trabalho, onde a parte de translação de conhecimento não para de crescer, ou seja, trabalhar quer dizer sempre aprender mais, passar o conhecimento e produzi-los. Na terceira o ciberespaço possui novas tecnologias que agregam e modifica várias funções cognitivas do ser humano como, por exemplo, percepção, raciocínio que favorecem novas formas de acesso a informações, estilos de raciocínio e de conhecimento.
Utilizando essas tecnologias intelectuais, sobretudo as memórias dinâmicas focadas em documentos digitais ou programas disponíveis na rede podem ser compartilhados no mesmo momento para numerosos indivíduos, aumentando assim o potencial de inteligência coletiva dos grupos humanos, essa translação de conhecimento muda profundamente os dados do problema da educação e da formação. Desta forma duas grandes reformas devem ser feitas neste sistema de educação e da formação, uma delas é o ensino aberto e a distância, mas, o essencial é encontrado em um novo estilo de pedagogia, q favorecem tanto a aprendizagem personalizada quanto a coletiva.
Após a invenção da equipe do CERN, a World Wide espalho entre os usuários da Internet tão rapidamente que tornou em poucos anos um dos principais eixos de desenvolvimentos do ciberespaço. Esse recurso não está congelado no tempo ele cresce, move e transforma permanentemente e os recursos antigos como a escritas, o saber prático, mítico e ritual é visto como uma antiguidade e “morre” dentro de uma biblioteca.
Hoje os sistemas educativos encontram-se submetidos a novas restrições que diz respeito à quantidade, diversidade e velocidade, em um plano quantitativo podemos perceber que a demanda de formação é maior do que nunca, com isso os locais de ensino estão saturados, quase a metade da sociedade está, ou gostaria de estar na escola. Mas não é possível aumentar o numero de professores para atender a demanda, assim essas pessoas recorrem às escolas e universidades virtuais. Os indivíduos toleram cada vez menos os cursos uniformes ou rígidos, pois correspondem as necessidades reais da vida dessas pessoas
Os especialistas nesta área reconhecem que a distinção entre o ensino presencial e a distância será cada vez menos pertinente, a aprendizagem a distância durante muito tempo foi o “estepe” do ensino, porém em breve irá ganhar um grande espaço no mercado de ensino.
As reflexões e as práticas sobre a incidência das novas tecnologias na educação desenvolveram-se em vários eixos e os numerosos trabalhos sobre a multimídia como o suporte de ensino ou sobre os computadores como substitutos incansáveis dos professores, vendo nesta visão a informática tornará isto em máquinas de ensinar, os computadores são considerados também como instrumentos de comunica, de pesquisa de informações, de cálculos, de produção de mensagens e serão colocados nas mãos dos estudantes. O uso desses recursos amplia uma profunda mutação na relação do saber, ao prolongar algumas capacidades cognitivas humanas. A aprendizagem cooperativa e colaboração em rede oferecidas pelo ciberespaço colocam mais uma vez em questão o funcionamento das instituições e os modos habituais de divisão do trabalho nas escolas.
Através da navegação em um espaço flutuante e destotalizado, aprendizagens cooperativas, inteligência coletiva, ou seja, esses processos sociais atualizam a nova relação com o saber. Foi criada as árvores de conhecimentos e servem para gerenciar de um modo global das competências nos estabelecimentos de ensino e está sendo hoje experimentada em vários locais da Europa. A árvore de uma comunidade cresce e se transforma na medida em que as competências da própria comunidade evoluem.
É possível criar, dividir e conectar árvores de vários locais do mundo, os sinais de competência podem ser generalizados progressivamente, assim como a cibercultura as árvores de conhecimento propõem uma abordagem universal.
Os ciberespaços assim como o ensino aberto e a distância facilita bastante a vida do ser humano, por ser um recurso prático e rápido, porém deve saber ser utilizado. Não concordo com o ensino a distância, por facilitar tanto deixa a desejar o aluno não consegue aprender da melhor forma os conhecimentos ali passados, muitas perguntas deixam de ser respondidas, por mais uniformes e rígidos que os cursos presenciais sejam ainda sim acredito ser a melhor forma de aprender e sanar as dúvidas que viram a surgir ao longo do curso.
Aluna: Rebeca Pocceschi Gregório Breda
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